sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Perguntas Constantes sobre algo em especial: o Amor
Por quê perguntar sobre o amor?
Por quê perguntar sobre o que falar?
O que dizer?
Sempre ao pensar em amor descrevo você...
Escrevo palavras do coração...
Em uma mente...uma razão...
Às vezes tento; invento...
E quanto menos penso escrevo...
Te descrevo....
Ao colocar em letras sentimentos;
E me recordo...
Me recordo que...
Hoje quando acordei a melhor coisa foi te ver...
Te ver sorrindo...
Te ver dormindo...
Te imaginar sonhando...
Sonhos distorcidos de uma mente sã...
Perguntas sobre o amor vem e vão...
Escritas ou não...vem...pensam...respiram e vão...
De uma forma insana...
Insana são as letras das palavras que levam a loucura um homem sã...
Palavras insanas chamadas de amor...
O amor está aí...
É quando você percebe que o frio é solidão...
E dói...
Aí vem o calor..ardente...
O amor...a paixão...
Que coisa complicada de descrever...
Mas bom mesmo é amar você
Penso, Logo Existo!!! Um pequeno desabafo sobre o amor...
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Meu Caminho estranho
Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.
Emanuel Bandeira
Esse poema me inspirou, no qual Pasárgada é uma civilização segura, mas que tem suas loucuras, mas eu não me comparo, pois não sou amigo do Rei, nem tenho namorada, e nem gosto de coisas como ser infiel, ser injusto e de me apoderar de coisas ou pessoas.
Isso é um poema meio triste e por esse lado eu vejo isso, onde pode se ver por outras maneira, mas é claro.
Penso Logo Existo!